sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Santa Catarina de Vadstena




Nasceu em 1331 na Suécia. Filha de Santa Brígida da Suécia. 
Santa Catarina foi enviada para o Convento de Risberg para ser educada. 
Ela desejava permanecer no convento e seguir uma vida religiosa, mas por razões de Estado, se casou com Edgard Lydersson von Kurnen, um homem inválido. 
Ela e Edgard fizeram os votos de celibato e ele permitia que ela fizesse tudo dentro das diretrizes da Igreja.  
Catarina ficou muito triste quando seu pai faleceu e sua mãe Santa Brígida foi viver em Roma. 
Por algum tempo (como ela mesmo disse a Santa Catarina de Siena) ela nunca sorria. 
Em 1349 Edgard permitiu que ela fosse a Roma visitar sua mãe durante o Jubileu de 1350. Enquanto estava em Roma, ficou sabendo da morte de seu marido (conforme Santa Brígida havia profetizado). 
Ela vivia uma vida de devoção que desejava, resistindo vários pretendentes que desejavam se casar com a bela viúva. 
Alguns até mesmo esperavam para levá-la, a onde desejasse, de carruagem. 
Mas diz a tradição que perto dela sempre aparecia uma corsa para afugentar os pretendentes e um rapaz insistente chegou a ficar cego por várias horas.      
Para repulsar essas pessoas, e como um ato de humildade, ela usava roupas velhas e remendadas.
Pelos próximo 25 anos as duas mulheres usaram Roma como base de uma serie de peregrinações, inclusive uma a Jerusalém. 
Quando em Roma elas passavam o dia em meditação, oração, ajudando os pobres e ensinando a eles a religião e os evangelhos.
Quando Santa Brígida faleceu, Catarina levou seu corpo para a Suécia enterrando-o no Convento da Ordem do Santo Salvador (Brigiditinas) em Vadstena. 
Catarina tornou-se Superiora da Ordem e serviu como Abadessa. Escreveu um trabalho intitulado “Consolação da Alma” (Sielinna Troest). Ela conseguiu a aprovação para Ordem em 1375.
Faleceu em 24 de março de 1381.
Foi canonizada em 1484, culto confirmado pelo Papa Inocêncio VIII.
É protetora contra os abortos.

ORAÇÃO:
Senhor, de muitas bênçãos e virtudes cumulastes Santa Catarina. Pelos méritos de tão querida Santa, nós vos rogamos por nossas famílias. Que possamos ser, a exemplo de Brígida e Catarina, modelos de santidade e fidelidade a vossa doutrina perante os nossos. Dai-nos a graça de, com alegria e paz, semearmos o vosso reino entre aqueles que nos recomendastes. Amém.

SUA FESTA É CELEBRADA NO DIA 24 DE MARÇO

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Santa Joana de Chantal




Joana Francisca de Chantal, modelo de jovem, mãe, irmã e, por fim, de religiosa. Nasceu em Dijon, centro da França, em 1572 e foi pelas provações modelada até a santidade.

A mãe tão amada faleceu quando Joana era criança; o pai, homem de caráter exemplar, era presidente da câmara dos vereadores e por causa de maquinações políticas chegou a sofrer pobreza e muitas humilhações. 

Joana, que recebeu da família a riqueza da fé, deu com 5 anos um exemplo marcante quanto a presença de Jesus no Santíssimo Sacramente, pois falou a um calvinista que questionava o pai:

 "O Senhor Jesus Cristo está presente no Santíssimo Sacramento, porque Ele mesmo o disse. Se pretendeis não aceitar o que Ele falou, fazeis dele um mentiroso".

Santa Joana Francisca com 20 anos casou-se com um Barão (Barão de Chantal), tiveram quatro filhos, e juntos começaram a educar os filhos, principalmente com o exemplo.

 Joana era sempre humilde, caridosa para com o esposo, filhos e empregados; amava e muito amada.

Tristemente perdeu seu esposo que foi vítima de um tiro durante uma caça e somente com a graça de Deus conseguiu perdoar os causadores, e corajosamente educar os filhos. 

Como santa viúva, Joana conheceu o Bispo Francisco de Sales que a assumiu em direção espiritual e encontrou na santa a pessoa ideal para a fundação de uma Ordem religiosa. 

Isto no ano de 1604. A partir disso, começou e se desenvolveu uma das mais belas amizades que se têm conhecido entre os santos da Igreja.

Santa Joana Francisca de Chantal, já com os filhos educados, encontrou resistência dos seus familiares, porém, diante do chamado de Cristo, tornou-se fundadora das Irmãs da Visitação de Nossa Senhora. 

Seguindo o exemplo de Maria, a santa de hoje com suas irmãs fizeram um grande bem à sociedade e à toda Igreja. 

A longa vida religiosa da Senhora de Chantal foi cheia de trabalhos, sofrimentos e consolações. Faleceu em Moulins, no ano de 1641. Nessa época, já existiam na França noventa casas da sua Ordem.

São Francisco de Sales nunca abandonou a filha espiritual; sobreviveu-lhe ela dezenove anos e repousa a seu lado na capela da Visitação, em Annecy (local da fundação da primeira casa da Ordem das Irmãs da Visitação de Nossa Senhora).

ORAÇÃO:
Santa Joana Francisca de Chantal, vós que sofrestes tanto a perda de vosso marido a quem tanto amáveis, que tivestes que criar sozinha a quatro filhos pequenos, evangelizastes e atendestes as necessidades de seus empregados e que, após viúva, usastes de todo vosso patrimônio material e espiritual na fundação de conventos sob a direção espiritual de são Francisco de Sales, volvei vosso santo olhar às viúvas que criam seus filhos com tantas dificuldades como as do mundo de hoje. Intercedei junto a Deus para que os filhos possam crescer em conformidade aos nobres desejos de uma santa mãe. Assim seja.

MSUA FESTA É COMEMORADA NO DIA 9 DE DEZEBRO

fonte: www.cancaonova.com

São Francisco de Sales


Bispo de Genebra, enfrentou vitoriosamente, em controvérsias públicas, os mais reputados teólogos protestantes. 

Pela pregação, pelos escritos e pelo aconselhamento espiritual realizou prodígios de apostolado. Escreveu diversas obras de espiritualidade. 

Fundou, com Santa Joana de Chantal, a Ordem das Visitandinas. É padroeiro dos jornalistas e escritores católicos.

Os cinco primeiros anos após sua ordenação, o Pe. Francisco consagrou-os à evangelização do Chablais, cidade situada na margem sul do lago de Genebra, convertendo, com o risco da própria vida, empedernidos calvinistas. 

Para isso, divulgava folhetos nos quais refutava suas heresias, contrapondo-lhes as lídimas verdades católicas. 

O missionário precisou fugir muitas vezes e esconder-se de enfurecidos hereges, e em algumas ocasiões só se salvou por verdadeiro milagre (1).

Assim, reconduziu ao seio da verdadeira Igreja milhares de almas seduzidas pela heresia de Calvino. 

Ao mesmo tempo dava assistência religiosa aos soldados do castelo de Allinges, os quais, apesar de católicos de nome, eram ignorantes em religião e dissolutos. 

Seu renome começava já a repercutir como grande confessor e diretor de consciências.

Em 1599, o deão de Chambéry foi nomeado Bispo-coadjutor de Genebra; e, três anos depois, com o falecimento do titular, assumiu a direção dessa diocese.

Em 1632, na exumação dos seus restos mortais, o seu corpo encontrava-se em perfeito estado e inclusive com elasticidade nos braços, e ao mesmo tempo uma fragrância doce emanava de seu túmulo.

Dom Bosco denominou sua comunidade de Salesiana em homenagem a São Francisco de Sales.

São Francisco de Sales aceitou em sua casa um jovem com dificuldade de audição e criou uma linguagem de símbolos para possibilitar a comunicação. 

Essa obra de caridade conduziu a Igreja a dar-lhe um outro título, ou seja, o de Padroeiro dos de Difícil Audição (surdos).

ORAÇÃO:

Ó Deus, concedei-nos, pela intercessão de São Francisco de Sales, que manifestemos sempre a mansidão de vosso amor no serviço aos nossos irmãos.
Amém.
São Francisco de Sales, rogai por nós.

SUA FESTA É COMEMORADA NO DIA 24 DE JANEIRO

fonte: catolicismo.wordpress.com

domingo, 4 de dezembro de 2011

Santa Margarida Maria Alacoque




Santa Margarida Maria Alacoque nasceu na aldeia de Lautecour, na Borgonha, no dia 22 de Julho de 1647, no seio duma família religiosa, honesta, de boa posição, reputação e de seriedade. 

Seu pai, Claude Alacoque, era notário real. Sua mãe, Philiberte Lamyn era filha também dum notário do rei, François Lamyn.

Quando a religiosa nasceu, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus não era muito conhecida, se bem que já existia.

A sua missão foi dar-lhe um impulso e uma difusão universal, precisar o seu espírito, adapta-lo às necessidades da Igreja Católica nos tempos modernos e fixar as práticas de piedade mais adequadas às novas circunstâncias.

Santa Margarida Maria foi uma simples freira que nunca transpôs os muros do seu convento e morreu antes de completar 45 anos, em 1690.

A Providência compraz-se deste modo em realizar um desígnio imenso a partir de uma humilde religiosa que, para fugir do mundo, tinha-se retirado a um obscuro convento da Ordem da Visitação e levou ali uma vida apagada aos olhos dos homens e até das freiras visitandinas com as quais convivia.

O Papa Pio XII, depois de fazer a lista dos Santos que a precederam na prática e difusão da devoção ao Coração de Jesus, diz a este propósito: 

“Mas entre todos os promotores desta excelsa devoção, merece um lugar especial Santa Margarida Maria Alacoque que, com a ajuda do seu diretor espiritual, o Beato Cláudio de la Colombière (hoje santo) e com o seu zelo ardente, obteve, não sem a admiração dos fiéis, que este culto adquirisse um grande desenvolvimento e, revestido das características do amor e da reparação, se distinguisse das demais formas da piedade cristã.”

Revelação de Jesus a Santa Margarida Maria

A chamada "grande revelação" foi feita a Margarida Maria durante a oitava da festa do Corpus Domini de 1675. Mostrando o seu Coração divino, Jesus confiou à Santa: 

"Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. 

Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia. Entretanto, o que Me é mais sensível é que há corações consagrados que agem assim. 

Por isto te peço que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para honrar Meu Coração, comungando neste dia, e O reparando pelos insultos que recebeu durante o tempo em que foi exposto sobre os altares”.

ORAÇÃO: 
Senhor Jesus Cristo, que revelastes maravilhosamente as insondáveis riquezas do vosso Coração à Virgem Santa Margarida Maria, concedei-nos pelos seus merecimentos e à sua imitação que, amando-vos em tudo e sobre todas as coisas, mereçamos ter perpétua morada no vosso mesmo Coração, Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 
Ámen.

SUA FESTA É COMEMORADA NO DIA 16 DE OUTUBRO

sábado, 3 de dezembro de 2011

Santa Catarina de Labouré


Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas. 

Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade. 

Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina: 

"A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. 

A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. 

O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. 

A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem''. 

Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: "Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações".

Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.

Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha "desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa". 

Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças. 

Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854. 

Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.

Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.

Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.

Cinqüenta e seis anos após sua morte, o corpo de Catarina foi encontrado inteiramente incorrupto, e é como se encontra ainda hoje na capela das Irmãs da Caridade, na Rue du Bac, em Paris.(4)

Sua festa é comemorada no dia 27 de novembro