sábado, 14 de maio de 2011

Santa Helena



Flávia Júlia Helena, esse era o seu nome completo. Nasceu em meados do século III, na Bitínia, Ásia Menor.Era descendente de uma família plebéia e tornou-se uma bela jovem, inteligente e bondosa.Trabalhava numa importante hospedaria na sua cidade natal quando conheceu o tribuno Constâncio Cloro. Apaixonados, casaram-se.

Mas quando o imperador Maximiano nomeou-o co-regente, portanto seu sucessor, exigiu que ele abandonasse Helena e se casasse com sua enteada Teodora. Isso era possível porque a lei romana não reconhecia o casamento entre nobres e plebeus.


O ambicioso Constâncio obedeceu. Entretanto levou consigo para Roma o filho Constantino, que nascera em 274 da união com Helena, que ficou separada do filho por quatorze anos.Com a morte do pai em 306, Constantino mandou buscar a mãe para junto de si na Corte. Ela já se havia convertido e tornado uma cristã fervorosa e piedosa.


O jovem Constantino, auxiliado pela sabedoria de Helena, conseguiu assumir o trono como o legítimo sucessor do pai. Primeiro, tornou-se governador; depois, o supremo e incontestável imperador de Roma, recebendo o nome de Constantino, o Grande.


Para tanto, teve de vencer seu pior adversário, Maxêncio, na histórica batalha travada, em 312, às portas de Roma.Conta a história que, durante a batalha contra Maxêncio, seu exército estava em desvantagem. Influenciado por Helena, que tentava convertê-lo, Constantino teve uma visão.


Apareceu-lhe uma cruz luminosa no céu com os seguintes dizeres: “Com este sinal vencerás”. 
Imediatamente, mandou pintar a cruz em todas as bandeiras e, milagrosamente, venceu a batalha.
Nesse mesmo dia, o imperador mandou cessar, imediatamente, toda e qualquer perseguição contra os cristãos e editou o famoso decreto de Milão, em 313, pelo qual concedeu liberdade de culto aos cristãos e deu a Helena o honroso título de “Augusta”.


Helena passou a dedicar-se à expansão da evangelização e crescimento do cristianismo em todos os domínios romanos.Às custas do Império, patrocinou a construção de igrejas católicas nos lugares dos templos pagãos, de mosteiros de monges e monjas e ajudou a organizar as obras de assistência aos pobres e doentes. 


Depois, apesar de idosa e cansada, foi em peregrinação para a Palestina, visitar os lugares da Paixão de Cristo.Lá supervisionou a construção das importantes basílicas erguidas nos lugares santos, dentre elas a da Natividade e a do Santo Sepulcro, que existem até hoje.

Conta a tradição que Helena ajudou, em Jerusalém, o bispo Macário a identificar a verdadeira cruz de Jesus, quando as três foram encontradas.Para isso, levaram ao local uma mulher agonizante, que se curou milagrosamente ao tocar aquela que era a verdadeira.


Pressentindo que o fim estava próximo, voltou para junto de seu filho, Constantino, morrendo em seus braços, aos oitenta anos de idade, num ano incerto entre 328 e 330. 
O culto a santa Helena, é um dos mais antigos da Igreja Católica. Algumas de suas relíquias são veneradas na basílica dedicada a ela em Roma.


ORAÇÃO
Ó Deus, que concedestes a Santa Helena, mãe de Constantino, Imperador de Roma, a graça da piedade cristã e das resolutas atividades em prol da verdade histórica da fé, dai-me, a mim também, ser sempre ativo e trabalhador pela causa do Evangelho.
Que Assim Seja.

Sua festa é celebrada no dia 18 de agosto.

Madre Paulina




Quatro meses depois, Amábile, Virgínia e Teresa Anna Maule, outra jovem que se juntou a elas, fizeram os votos religiosos; e Amábile recebeu o nome de irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus.


Também foi nomeada superiora, passando a ser chamada de madre Paulina.


A santidade e a vida apostólica de madre Paulina e de suas irmãzinhas atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que viviam.


Além do cuidado dos doentes, das crianças órfãs, dos trabalhos da paróquia, trabalhavam também na pequena indústria da seda para poderem sobreviver.


Em 1903, com o reconhecimento de sua obra, madre Paulina foi convidada a transferir-se para São Paulo.


Fixando-se junto a uma capela no bairro do Ipiranga, iniciou a obra da “Sagrada Família” para abrigar os ex-escravos e seus filhos depois da abolição da escravatura, ocorrida em 1888. 


Em 1918, madre Paulina foi chamada à Casa-geral, em São Paulo, com o reconhecimento de suas virtudes, para servir de exemplo às jovens vocações da sua congregação.


Nesse período, destacou-se pela oração constante e pela caridosa e contínua assistência às irmãzinhas doentes.


Em 1938, acometida pelo diabetes, iniciava um período de grande sofrimento, iniciando com a amputação do braço direito, até a cegueira total.


Madre Paulina morreu serenamente no dia 9 de julho de 1942, na Casa-geral de sua congregação, em São Paulo.


Ela foi beatificada pelo papa João Paulo II em 1991, quando o papa visitou, oficialmente, o Brasil. Depois, o mesmo pontífice canonizou-a em 2002, tornando-se, assim, a primeira santa do Brasil.

Oração a Santa Paulina

Ó Santa Paulina, que puseste toda a confiança no Pai e em Jesus e que, inspirada por Maria, decidiste ajudar o povo sofrido, nós te confiamos a Igreja que tanto amas, nossas vidas, nossas famílias, a Vida Consagrada e todo o povo de Deus.

(Pedir a graça desejada)

Santa Paulina, intercede por nós, junto a Jesus, a fim de que tenhamos a coragem de lutar sempre, na conquista de um mundo mais humano, justo e fraterno. Amém.

Pai-Nosso - Ave Maria - Glória

V. Santa Paulina.

R. Rogai por nós!

SUA FESTA É CELEBRADA NO DIA 9 DE JULHO

Santa Clara de Assis


Clara nasceu em Assis, em 1193, da nobre família dos Offreducci. Teve duas irmãs, Catarina e Beatriz, e um irmão, Bosone. Sua mãe Ortolana, era cristã fervorosa, não é pois de se estranhar a profunda piedade de Clara, desde menina.

Nos domingos de 1211, Francisco pregou na Igreja de São Jorge e Clara foi ouvi-lo. Cada palavra penetrava em sua alma e incendiava seu coração. Chegava o domingo de Ramos, escolhido por Francisco para a doação de Clara a Deus. Pe. Francisco lhe ordena que, no dia da festa, adornada e elegante, vá pegar a palma em meio à multidão e, na noite seguinte, converta a alegria mundana no pranto da paixão do Senhor.

Clara entrou na igreja e, ajoelhada diante do altar da Virgem Maria, consagrou-se a Deus, pelas mãos de Francisco, e em sinal de consagração, teve seus cabelos cortados. Tão logo foi informado do acontecido, seu pai reuniu os homens da casa, enviando-os ao convento, para trazer Clara de volta. Clara porém, não renunciou a sua decisão e, tirando o véu da cabeça, mostrou-lhes o cabelo para provar que não era mais Clara de Offreducci, mas Irmã Clara.

Ela ficou no convento beneditino onde foi acompanhada de sua irmã Catarina, que logo após passou-se a chamar Inês. Em 1215, Clara tornou-se superiora da comunidade, o Papa Inocêncio III deu a eles a regra da pobreza absoluta, e então Clara fundou a ordem das Clarissas Pobres.


Clara permaneceu por toda a vida fiel e coerente com a Regra que ela havia ditado. Não conhecia limites à caridade, ao serviço junto às irmãs, aceitando com alegria mesmo incumbência mais humildes. Considerava honra lavar os pés das externas, quando voltavam ao convento. Penitência e mortificação impõe a si mesma em medida tão dura que suscitava preocupação e advertências da parte de Francisco. A moderação recomenda às outras, não a si mesma.

Clara morreu, a 11 de agosto de 1253. O Pontífice, qua se achava em Assis, propôs celebrar o ofício das virgens e não o dos mortos, como demonstração de que considerava Clara já santa. A igreja converteu-se logo em santuário, meta de numerosíssimos fiéis, mesmo porque Clara começou logo a fazer milagres. O culto, assim, cresceu espontâneamente, enquanto se difundia a fama de curas prodigiosas. O início imediato do processo de canonização baseava-se em vasta e crescente devoção popular. Dois anos após sua morte (1255) Clara é declarada Santa.

ORAÇÃO

Clara, santa cheia de claridade,
Irmã de São Francisco de Assis,
Intercede pelos teus devotos
Que querem ser puros e transparentes.
Teu nome e teu ser
Exalam o perfume das coisas inteiras
E o frescor do que é novo e renovado.
Clareia os caminhos tortuosos
Daqueles que se embrenham
Na noite do próprio egoísmo
E nas trevas do isolamento.
Clara, irmã de São Francisco,
Coloca em nossos corações
A paixão pela simplicidade,
A sede pela pobreza,
A ânsia pela contemplação.
Te suplico, Irmã Lua,
Que junto ao Sol de Assis
No mesmo céu refulge,
Alcança-nos a graça que,
Confiantes vos pedimos.
Santa Clara, ilumina os passos
Daqueles que buscam a claridade!
Amém!

Sua festa e celebrada no dia 11 de agosto


Santa Mônica



Mônica nasceu em Tagaste (África do Norte) a uns 100 quilômetros da cidade de Cartago no ano 332. Seus pais encomendaram a formação de suas filhas a uma mulher muito religiosa mas de muito forte disciplina.


Ela desejava dedicar-se à vida de oração e da solidão (como seu nome indica) mas seus pais dispuseram que tinham que casar-se com um homem chamado Patrício.


Este era um bom trabalhador, mas com um terrível mal gênio, e além disso mulherengo, jogador e sem religião e nem gosto pelo espiritual.


A fez sofrer o que não está escrito e por trinta anos ela teve que agüentar os tremendos estalidos de ira de seu marido que gritava pelo menor motivo, mas este jamais se atreveu a levantar a mão contra ela. Tiveram três filhos : dois homens e uma mulher. Os dois menores foram sua alegria e consolo, mas o mais velho Agostinho, a fez sofrer por dezenas de anos.


Fórmula para não brigar


Naquela região do norte da África, onde as pessoas eram sumamente agressivas, as demais esposas perguntavam a Mônica porque seu marido era um dos homens de pior gênio em toda a cidade, mas não a agredia nunca, e ao contrário os esposos delas as agrediam sem compaixão.


Mônica respondeu-lhes: "É que quando meu marido está de mal humor, eu me esforço para estar de bom humor. Quando ele grita, eu me calo. E como para brigar precisam de dois e eu não aceito a briga...não brigamos". Esta formula fez-se célebre no mundo e serviu a milhões de mulheres para manter a paz em casa.


O marido


Patrício não era católico, e ainda que criticasse o muito rezar de sua esposa e sua generosidade tão grande com os pobres, nunca se opunha a que ela se dedicasse a estas boas obras, e quiçá por isso mesmo conseguiu sua conversão.


Mônica rezava e oferecia sacrifícios por seu marido e ao fim alcançou de Deus a graça de que no ano 371 Patrício se deixasse batizar, e que o mesmo o fez a sogra, mulher terrivelmente colérica que por meter-se demasiadamente no lar de sua nora tinha amargado a vida da pobre Mônica. Um ano depois de seu batismo, morreu santamente Patrício, deixando a pobre viúva com o problema do filho mais velho.


Patrício e Mônica tinham se dado conta de que seu filho mais velho era extraordinariamente inteligente, e por isso o enviaram à capital do estado, a cidade de Cartago, para estudar filosofia, literatura e oratória. Mas Agostinho teve a desgraça de que seu pai não se interessasse por seus progressos espirituais. Somente lhe importava que tirasse boas notas, que brilhasse nas festas sociais e que se sobressaísse nos exercícios físicos, mas sobre a salvação de sua alma, não e interessava nem lhe ajudava em nada. E isto foi fatal para ele, pois foi caindo de mal a pior em pecados e erros.


A conversão do filho


Em Milão: Mônica se encontrou com o Santo mais famoso da época, Santo Ambrósio, arcebispo dessa cidade. Nele encontrou um verdadeiro pai cheio de bondade e de sabedoria que foi guiando-a com seus prudentes conselhos.


Além disso, Agostinho ficou impressionado por sua enorme sabedoria e a poderosa personalidade de Santo Ambrósio e começou a escutá-lo com profundo carinho e a mudar suas idéias e entusiasmar-se pela fé católica.


E aconteceu que no ano 387, Agostinho, ao ler umas frases de São Paulo sentiu a impressão extraordinária e se propôs a mudar de vida. Enviou longe a mulher com a qual vivia em união livre , deixou seus vícios e maus costumes. Se fez instruir na religião e na festa da Páscoa da Ressurreição desse anos fez-se batizar.


Agostinho, agora convertido, dispôs voltar com sua mãe e seu irmão, a sua terra, na África, e foram ao porte de Ostia a esperar o barco.


Mas Mônica já tinha conseguido tudo o que esperava nesta vida, que era a conversão de seu filho. Já poderia morrer tranqüila. E aconteceu que estando aí em uma casa junto ao mar, à noite ao ver o céu estrelado conversando com Agostinho sobre como serão as alegrias que teria no céu ambos se emocionavam comentando e meditando as alegrias celestiais que os esperavam.


Em determinado momento exclamou entusiasmada: "E a mim, o que mais pode me amarrar à terra? Já obtive meu grande desejo, o ver-te cristão católico. Tudo o que desejava consegui de Deus". Pouco depois invadiu-lhe uma febre, e em poucos dias se agravou e morreu. A única coisa que pediu a seus dois filhos é que não deixassem de rezar pelo descanso de sua alma. Morreu em 387 aos 55 anos de idade.


Milhares de mães e de esposas encomendaram-se em todos estes séculos a Santa Mônica, para que as ajude a converter a seus maridos e filhos, e conseguiram conversões admiráveis.


ORAÇÃO 


Bendito sejais, Ó Senhor do céu e da terra, que destes a Santa Mónica inúmeros dons de virtude e vida evangélica. Concedei-nos, também a nós, sermos sempre fiéis apóstolos das Verdades Cristãs. Santa Mónica, rogai por nós.


SUA FESTA É CELEBRADA NO DIA 27 DE AGOSTO

segunda-feira, 2 de maio de 2011

São Francisco de Assis



São Francisco de Assis,  nasceu na cidade de Assis, na Itália, em 1181 (ou 1182). Filho de um rico comerciante de tecidos, Francisco tirou todos os proveitos de sua condição social vivendo entre os amigos boêmios.
Tentou, como o pai, seguir a carreira de comerciante, mas a tentativa foi em vão.
Sonhou então, com as honras militares. Aos vinte anos alistou-se no exército de Gualtieri de Brienne que combatia pelo papa, mas em Spoleto teve um sonho revelador: Foi convidado a trabalhar para "o Patrão e não para o servo".
Suas revelações não parariam por aí. Em Assis, o santo dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: "Francisco, restaura minha casa decadente".
O chamado, ainda pouco claro para São Francisco, foi tomado no sentido literal e o santo vendeu as mercadorias da loja do pai para restaurar a igrejinha. Como resultado, o pai de São Francisco, indignado com o ocorrido, deserdou-o.
Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, São Francisco deu início à sua vida religiosa, "unindo-se à Irmã Pobreza".
A Ordem dos Frades Menores teve início com a autorização do papa Inocêncio III e Francisco e onze companheiros tornaram-se pregadores itinerantes, levando Cristo ao povo com simplicidade e humildade.
O trabalho foi tão bem realizado que, por toda Itália, os irmãos chamavam o povo à fé e à penitência.
 A sede da Ordem, localizada na capela de Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, próxima a Assis, estava superlotada de candidatos ao sacerdócio. 
Para suprir a necessidade do espaço, foi aberto outro convento em Bolonha.
Um fato interessante entre os pregadores itinerantes foi que poucos, dentre eles, tomaram as ordens sacras. São Francisco de Assis, por exemplo, nunca foi sacerdote.
Em 1212, São Francisco fundou com sua fiel amiga Santa Clara, a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Já em 1217, o movimento franciscano começou a se desenvolver como uma ordem religiosa.
 E como já havia ocorrido anteriormente, o número de membros era tão grande que foi necessária a criação de províncias que se encaminharam por toda a Itália e para fora dela, chegando inclusive à Inglaterra.
Sua devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios, mas também em dores e chagas. Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em 1224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno denominado "estigmatização".
Os estigmas não só lhe apareceram no corpo, como foram sua grande fonte de fraqueza física e, dois anos após o fenômeno, São Francisco de Assis foi chamado ao Reino dos Céus.
Autor do Cântico do Irmão Sol, considerado um poeta e amante da natureza, São Francisco foi canonizado dois anos após sua morte.
Em 1939, o papa Pio XII tributou um reconhecimento oficial ao "mais italiano dos santos e mais santo dos italianos", proclamando-o padroeiro da Itália.

ORAÇÃO:
Glorioso São Francisco, 
Santo da simplicidade, do amor e da alegria. 
No céu contemplais as perfeições infinitas de Deus. 
Lançai sobre nós o vosso olhar cheio de bondade. 
Socorrei-nos em nossas necessidades espirituais e corporais. 
Rogai ao nosso Pai e Criador que nos conceda as graças que pedimos por vossa intercessão, 
vós que sempre fostes tão amigo dele. 
E inflamai o nosso coração de amor sempre maior 
a Deus e aos nossos irmãos, principalmente os mais necessitados.
São Francisco de Assis, rogai por nós.
Amém.

Oração da Paz (Oração de São Francisco)
(Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância).

Senhor,
Fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver duvida, que leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre,
Fazei que procure mais consolar, que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe, 
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que vive para a vida eterna.
.......................................................................

Cântico do irmão Sol (ou Cântico das Criaturas)
(Quase cego, sozinho numa cabana de palha, em estado febril e atormentado pelos ratos, São Francisco deixou para a humanidade este canto de amor ao Pai de toda a Criação.A penúltima estrofe, que exalta o perdão e a paz, foi composta em Julho de 1226 no palácio episcopal de Assis, para pôr fim a uma desavença entre o Bispo e o Prefeito da cidade. Estes poucos versos bastaram para impedir a guerra civil. 
A última estrofe, que acolhe a morte, foi composta no começo de Outubro de 1226).

Altíssimo, onipotente e bom Deus, 
Teus são o louvor, a glória, a honra 
e toda benção.

Só a Ti, Altíssimo, são devidos, 
e homem algum é digno 
de Te mencionar.

Louvado sejas, meu Senhor, 
com todas as Tuas criaturas.
Especialmente o irmão Sol,
que clareia o dia
e com sua luz nos ilumina.

Ele é belo e radiante, 
com grande esplendor
de Ti, Altíssimo é a imagem.

Louvado sejas meu senhor,
pela irmã Lua e as Estrelas,
que no céu formastes claras,
preciosas e belas.

Louvado sejas meu Senhor,
pelo irmão Vento, 
pelo ar ou neblina,
ou sereno e de todo tempo
pelo qual as Tuas criaturas dais sustento.

Louvado sejas meu Senhor,
pela irmã Água,
que é muito útil e humilde
e preciosa e casta.

Louvado sejas meu Senhor,
pelo irmão Fogo,
pelo qual iluminas a noite,
e ele é belo e jucundo 
e vigoroso e forte.

Louvado sejas meu Senhor,
pela nossa irmã a mãe Terra,
que nos sustenta e nos governa,
e produz frutos diversos,
e coloridas flores e ervas.

Louvado sejas meu Senhor,
pelos que perdoam por teu amor
e suportam enfermidades e tribulações.

Bem aventurados os que sustentam a paz,
que por Ti, Altíssimo serão coroados.

Louvado sejas meu Senhor,
pela nossa irmã a morte corporal,
da qual homem algum pode escapar.

Ai dos que morrerem em pecado mortal!
Felizes os que ela achar
conforme à Tua Santíssima vontade,
porque a segunda morte não lhes fará mal.

Louvai e bendizei a meu Senhor,
e daí lhes graças
e servi-O com grande humildade.
Amém.

SUA FESTA É CELEBRADA NO DIA 4 DE OUTUBRO

domingo, 1 de maio de 2011

São Tomás de Aquino



Santo Tomás de Aquino. Conta-se que, quando criança, com cinco anos, Tomás, ao ouvir os monges cantando louvores a Deus, cheio de admiração perguntou: "Quem é Deus?". 


A vida de santidade de Santo Tomás foi caracterizada pelo esforço em responder, inspiradamente para si, para os gentios e a todos sobre os Mistérios de Deus.


 Nasceu em 1225 numa nobre família, a qual lhe proporcionou ótima formação, porém, visando a honra e a riqueza do inteligente jovem, e não a Ordem Dominicana, que pobre e mendicante atraia o coração de Aquino. 


Diante da oposição familiar, principalmente da mãe condessa, Tomás chegou a viajar às escondidas para Roma com dezenove anos, para um mosteiro dominicano.


 No entanto, ao ser enviado a Paris, foi preso pelos irmãos servidores do Império. Levado ao lar paterno, ficou, ordenado pela mãe, um tempo detido. 


Tudo isto com a finalidade de fazê-lo desistir da vocação, mas nada adiantou. 
Livre e obediente à voz do Senhor, prosseguiu nos estudos sendo discípulo do mestre Alberto Magno.


 A vida de Santo Tomás de Aquino foi tomada por uma forte espiritualidade eucarística, na arte de pesquisar, elaborar, aprender e ensinar pela Filosofia e Teologia os Mistérios do Amor de Deus. 


Pregador oficial, professor e consultor da Ordem, Santo Tomás escreveu, dentre tantas obras, a Suma Teológica e a Suma contra os gentios. 


Chamado "Doutor Angélico", Tomás faleceu em 1274, deixando para a Igreja o testemunho e, praticamente, a síntese do pensamento católico. 


ORAÇÃO: Composta por São Tomás de Aquino, a pedido do papa Urbano IV. 1263


Oração para Adoração ao Santíssimo: Adoro-Te, devote! 


1. Eu vos adoro devotamente, ó Divindade escondida, que verdadeiramente Se oculta sob estas aparências, a Vós, meu coração submete-se todo inteiro, porque, vos contemplando, tudo desfalece.
2. A vista, o tato, o gosto falham com relação a Vós mas, somente em vos ouvir em tudo creio. Creio em tudo aquilo que disse o Filho de Deus, nada mais verdadeiro que esta Palavra de Verdade.
3. Na Cruz, estava oculta somente a vossa Divindade, mas aqui, oculta-se também a vossa Humanidade. Eu, contudo, crendo e professando ambas, peço aquilo que pediu o ladrão arrependido.
4. Não vejo, como Tomé, as vossas chagas, entretanto, vos confesso meu Senhor e meu Deus. Faça que eu sempre creia mais em Vós, em vós esperar e vos amar.
5. Ó memorial da morte do Senhor, Pão vivo que dá vida aos homens, faça que minha alma viva de Vós, e que à ela seja sempre doce este saber.
6.Senhor Jesus, bondoso pelicano, lava-me, eu que sou imundo, em teu sangue, pois que uma única gota faz salvar todo o mundo e apagar todo pecado.
7. Ó Jesus, que velado agora vejo, peço que se realize aquilo que tanto desejo: Que eu veja claramente vossa face revelada; que eu seja feliz contemplando a vossa glória. Amem.


SUA FESTA É CELEBRADA NO DIA 28 DE JANEIRO

São Benedito



São Benedito nasceu na Sicília, Itália, em 1526. Seus pais eram descendentes de escravos vindos da Etiópia, e mais tarde libertos por seus senhores, tomando o sobrenome dos mesmos.
Sua família era pobre e o Mouro, como era chamado, foi pastor de ovelhas e lavrador.
 Aos 18 anos decidiu consagrar-se ao Senhor, mas somente aos 21 anos foi chamado por um monge para viver entre os Irmãos Eremitas de São Francisco de Assis.
 Professou os votos de pobreza, obediência e castidade. Andava descalço, dormia no chão sem cobertas e fazia muitos outros sacrifícios. Muitas pessoas o procuravam pedindo conselhos, orações e alcançavam muitas curas.
Depois de 17 anos, foi obrigado a se mudar para o Convento dos Capuchinhos, onde foi escalado como cozinheiro, permanecendo nesse humilde serviço até que foi eleito pelos seus irmãos de comunidade como superior do Mosteiro.
Era leigo, analfabeto, mas foi eleito por sua santidade, prudência e sabedoria. Considerado iluminado pelo Espírito Santo, profetizou muitas vezes com incrível acerto.
Tendo concluído seu período como superior, retornou com humildade e naturalidade para a cozinha do convento, reassumindo com alegria as funções modestas que antes desempenhara.
Sempre que podia, São Benedito apanhava alguns alimentos do convento, metia-os nas dobras do burel e, disfarçadamente, os levava aos necessitados.
Conta-se que numa dessas ocasiões, o santo foi surpreendido pelo superior do convento, que perguntou: "Que levas aí, na dobra do teu manto, irmão Benedito ?". E o santo respondeu: "Rosas, meu senhor !". São Benedito desdobrou o burel franciscano e, em lugar dos alimentos suspeitados, apresentou aos olhos pasmos do superior uma braçada de rosas.
Amado de Norte a Sul do Brasil, onde o chamam "O Santinho Preto", São Benedito morreu em 4 de Abril de 1589 em Palermo, na Itália. O culto de São Benedito, um dos mais populares do país, é associado aos padecimentos do negro brasileiro.

ORAÇÃO:
São Benedito, filho de escravos, que encontrastes a verdadeira liberdade servindo a Deus e aos irmãos, independente de raça e de cor, livrai-me de toda a escravidão, venha ela dos homens ou dos vícios, e ajudai-me a desalojar de meu coração toda a segregação e a reconhecer todos os homens por meus irmãos. São Benedito, amigo de Deus e dos homens, concedei-me a graça que vos peço do coração. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.
       São Benedito rogai por nós !


SUA FESTA É CELEBRADA NO DIA 5 DE OUTUBRO

Santa Edwiges







Vinda de uma família nobre, Santa Edwiges nasceu em 1174, na Alemanha. Ainda menina, aos 12 anos, casou-se com o príncipe Henrrique I com quem teve seis filhos.


Durante sua vida dedicou-se a oração, penitência e caridade. A Santa se transformou num símbolo de bondade: guardava uma parte mínima de suas rendas e usava todo restante em favor dos pobres, enfermos, endividados, idosos e das crianças abandonadas.


Em sua imagem mais conhecida, a Santa segura uma casa entre as mãos para simbolizar as construções que ela e o marido fizeram de igrejas e mosteiros.


 Em outra representação, ela ampara a imagem de Nossa Senhora e há uma coroa sobre a Bíblia.


Conta-se que, numa visita a um presídio Santa Edwiges descobiu que muita gente estava presa por não pagar suas contas.


 Ela ficou bastante comovida e, desde então, começou a saldar as dívidas dos encarcerados, dando-lhes novamente a liberdade.


 Bondosa, também ajudava essas pessoas a recomeçarem suas vidas conseguindo-lhes emprego e, quando necessário, dando algum dinheiro. 


Por este motivo ela é invocada como padroeira dos pobres e endividados.


ORAÇÃO


Ó grande Santa Edwiges, passaste a vida ajudando e amparando os pobres. Agora, no Céu, intercedei pelos abandonados, socorrei os endividados que não sabem como saldar seus compromissos. Sois a minha advogada junto a Deus: rogai por mim. Eu preciso tanto desta graça ( fazer o pedido ). Acima de tudo, eu vos peço: rogai a Deus por mim, para que eu possa perdoar a quem me ofendeu e que eu só espalhe por onde passar, o profundo sentimento cristão de saber perdoar.


LADAINHA DE SANTA EDWIGES


Senhor, tende piedade de nós
Jesus Cristo, tende piedade de nós
Jesus Cristo, ouvi-nos
Jesus Cristo, atendei-nos
Deus Pai do céu, tende piedade de nós
Deus filho Redentor do mundo, tende piedade de nós
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós
Santíssima Trindade que sois um só Deus, tende piedade de nós
Santa Maria, rogai por nós
Santa Virgem das Virgens, rogai por nós
Santa Edwiges, rogai por nós
Exemplo de vida cristã, rogai por nós
Fiel discípula do Crucificado, rogai por nós
Particular serva da Mãe de Deus, rogai por nós
Santa Edwiges abrasada do amor Divino, rogai por nós
Santa Edwiges modelo de oração confiante, rogai por nós
Santa Edwiges abençoada por Cristo da Cruz, rogai por nós
Santa Edwiges transbordante de amor pela Santa Missa, rogai por nós
Santa Edwiges diligente leitora da Sagrada Escritura, rogai por nós
Santa Edwiges dedicada à Santa Vontade de Deus, rogai por nós
Santa Edwiges purificada por provação e tentação, rogai por nós
Santa Edwiges forte na tristeza e na opressão, rogai por nós
Santa Edwiges sempre cheia de gratidão para com Deus, rogai por nós
Santa Edwiges penitente estrênua, rogai por nós
Santa Edwiges pobre de espírito no meio do fausto e do esplendor, rogai por nós
Santa Edwiges modelo de esposa cristã, rogai pór nós
Santa Edwiges mãe e mestra piedosa da vossa prole, rogai por nós
Santa Edwiges protetora da família cristã, rogai por nós
Santa Edwiges mãe dos pobres, rogai por nós
Santa Edwiges irmã dos humildes e simples, rogai por nós
Santa Edwiges auxiliadora de viúvas e orfãos, rogai por nós
Santa Edwiges serva dos doentes e leprosos, rogai por nós
Santa Edwiges libertadora dos prisioneiros, rogai por nós
Santa Edwiges auxilio dos endividados, rogai por nós
Santa Edwiges intercessora da paz entre os homens, rogai por nós
Santa Edwiges glória da santa Igreja, rogai por nós
Santa Edwiges agraciada com a morte celestial, rogai por nós
Santa Edwiges glorificada com inúmeros milagres, rogai por nós
Santa Edwiges proclamada no número dos eleitos, rogai por nós
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, perdoai nos Senhor!
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, ouvi nos Senhor!
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós Senhor!
Rogai por nós Santa Edwiges, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


SUA FESTA É CELEBRADA NO DIA 16 DE OUTUBRO