sábado, 14 de maio de 2011

Santa Clara de Assis


Clara nasceu em Assis, em 1193, da nobre família dos Offreducci. Teve duas irmãs, Catarina e Beatriz, e um irmão, Bosone. Sua mãe Ortolana, era cristã fervorosa, não é pois de se estranhar a profunda piedade de Clara, desde menina.

Nos domingos de 1211, Francisco pregou na Igreja de São Jorge e Clara foi ouvi-lo. Cada palavra penetrava em sua alma e incendiava seu coração. Chegava o domingo de Ramos, escolhido por Francisco para a doação de Clara a Deus. Pe. Francisco lhe ordena que, no dia da festa, adornada e elegante, vá pegar a palma em meio à multidão e, na noite seguinte, converta a alegria mundana no pranto da paixão do Senhor.

Clara entrou na igreja e, ajoelhada diante do altar da Virgem Maria, consagrou-se a Deus, pelas mãos de Francisco, e em sinal de consagração, teve seus cabelos cortados. Tão logo foi informado do acontecido, seu pai reuniu os homens da casa, enviando-os ao convento, para trazer Clara de volta. Clara porém, não renunciou a sua decisão e, tirando o véu da cabeça, mostrou-lhes o cabelo para provar que não era mais Clara de Offreducci, mas Irmã Clara.

Ela ficou no convento beneditino onde foi acompanhada de sua irmã Catarina, que logo após passou-se a chamar Inês. Em 1215, Clara tornou-se superiora da comunidade, o Papa Inocêncio III deu a eles a regra da pobreza absoluta, e então Clara fundou a ordem das Clarissas Pobres.


Clara permaneceu por toda a vida fiel e coerente com a Regra que ela havia ditado. Não conhecia limites à caridade, ao serviço junto às irmãs, aceitando com alegria mesmo incumbência mais humildes. Considerava honra lavar os pés das externas, quando voltavam ao convento. Penitência e mortificação impõe a si mesma em medida tão dura que suscitava preocupação e advertências da parte de Francisco. A moderação recomenda às outras, não a si mesma.

Clara morreu, a 11 de agosto de 1253. O Pontífice, qua se achava em Assis, propôs celebrar o ofício das virgens e não o dos mortos, como demonstração de que considerava Clara já santa. A igreja converteu-se logo em santuário, meta de numerosíssimos fiéis, mesmo porque Clara começou logo a fazer milagres. O culto, assim, cresceu espontâneamente, enquanto se difundia a fama de curas prodigiosas. O início imediato do processo de canonização baseava-se em vasta e crescente devoção popular. Dois anos após sua morte (1255) Clara é declarada Santa.

ORAÇÃO

Clara, santa cheia de claridade,
Irmã de São Francisco de Assis,
Intercede pelos teus devotos
Que querem ser puros e transparentes.
Teu nome e teu ser
Exalam o perfume das coisas inteiras
E o frescor do que é novo e renovado.
Clareia os caminhos tortuosos
Daqueles que se embrenham
Na noite do próprio egoísmo
E nas trevas do isolamento.
Clara, irmã de São Francisco,
Coloca em nossos corações
A paixão pela simplicidade,
A sede pela pobreza,
A ânsia pela contemplação.
Te suplico, Irmã Lua,
Que junto ao Sol de Assis
No mesmo céu refulge,
Alcança-nos a graça que,
Confiantes vos pedimos.
Santa Clara, ilumina os passos
Daqueles que buscam a claridade!
Amém!

Sua festa e celebrada no dia 11 de agosto


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