sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Santa Juliana de Falconieri




Fundou a Congregação Servas de Maria

Juliana nasceu em Florença no ano de 1270. Era filha única do já idoso casal Caríssimo e Ricordata, da riquíssima disnatia dos Falconieri. 

De grande tradição na aristocracia, bem como no clero, a família contribuiu ao longo do tempo com muitos santos venerados nos altares da Igreja. 

Ela era sobrinha de santo Aleixo Falconieri, um dos sete fundadores da Ordem dos Servos de Maria, e como ele também trilhou o caminho para a santidade.

Ainda criança, vivia com o coração dedicado às virtudes, longe das ambições terrenas e das vaidades. Junto com algumas amigas, em vez das brincadeiras típicas da idade, preferia cantar e rezar para o Menino Jesus e a Virgem Maria.

Aos quinze anos de idade, fez voto de castidade, ingressando na Ordem das Servitas, sob a orientação de Filipe Benício, hoje santo. 

Foi seguida por suas amigas aristocratas e, com o apoio de religiosas, passaram a visitar hospitais e a desenvolver dezenas de obras de caridade e assistenciais.

Essas jovens se organizaram de tal forma que logo optaram por ter sua própria instituição. 
Com inspiração em regras escritas por Juliana, fundaram a Congregação das Servas de Maria, também chamadas de “Mantellate”, numa referência ao hábito que vestem. Ordem que obteve a aprovação canônica em 1304.

A dedicação de Juliana foi tão radical ao trabalho junto aos pobres e doente, às orações contemplativas e às severas penitências que acabou por adoecer. 

Mesmo assim, continuou dormindo no chão e fazendo os jejuns a que se tinha proposto. Por isso os problemas estomacais surgiram, passaram a ser freqüentes e depois se tornaram crônicos, padecendo de fortes dores.

Apesar disso, não diminuiu as penitências, nem mesmo o trabalho com seus pobres e doentes abandonados. 

Aos setenta anos, o problema gástrico era tão grave que não conseguia manter nenhum alimento no estômago. Nem mesmo a hóstia.

Poucos momentos antes de morrer, Juliana pediu  ao Padre Tiago de Campo Regio que lhe trouxesse ao menos o cibório em sua cela; ela se estendeu ao chão, e com os braços em cruz, quis que um corporal fosse estendido sobre o seu peito e que a santa hóstia fosse aí depositada; tão logo foi depositada, desapareceu misteriosamente, e Juliana morreu dizendo: “Meu doce Jesus” era o dia 19 de junho de 1341.

Quando foi feito a toalete fúnebre, encontrou-se sobre o coração da santa, a marca da hóstia como um selo, tendo a imagem de Jesus crucificado. O Senhor que ela tanto desejou receber, escutou-a para além de toda esperança.

As “Mantellate”, trazem sobre o lado esquerdo do escapulário a imagem de uma hóstia, em memória desse milagre. 

Canonizada em 1737 pelo papa Clemente XII.

ORAÇÃO

Ó Deus, por meio de Santa Juliana, exemplo de castidade e de penitência, suscitastes na Ordem dos Servos de Maria uma família de virgens a vós consagradas; fazei que a vossa Igreja, movida pelo amor do Esposo, mantenha sempre viva a chama da virgindade fecunda. Por Cristo, nosso Senhor.

SUA FESTA É COMEMORADA NO DIA 19 DE JUNHO

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