quinta-feira, 17 de outubro de 2013

São Urbano I


Urbano I foi o 17º papa da história da Igreja Católica.

Nascido em Roma no ano 175, Urbano viveu uma época em que as perseguições aos cristãos eram intensas e rotineiras. 

Não havia liberdade religiosa plena e seguidamente os papas eram martirizados pelo Império Romano. Com o falecimento do Papa Calisto I em 222, Urbano foi eleito para ser seu sucessor no mesmo ano.

O papa de Urbano I é, geralmente esquecido ou pouco comentado. De fato sabe-se pouco sobre sua atuação como Sumo Pontífice, mas não há dúvida que tenha  vivido momento de relativa estabilidade no Império Romano. 

Isto porque o imperador da época era Alexandre Severo, o qual estabeleceu certa tolerância à crença monoteísta professada pelos cristãos romanos.

Embora a religião do Império Romano fosse o paganismo e a perseguição e o massacre ao cristianismo fosse intenso naquela época, Alexandre Severo permitiu certa liberdade de culto e tolerou razoavelmente o convício entre as crenças.

A condição de relativa paz vivida pelos cristãos durante o papado de Urbano I, algo que não era comum naqueles tempos, foi importante para que a Igreja Católica florescesse e cultivasse algumas representações. 

Com alguma liberdade para administrar a Igreja, o Papa Urbano I determinou que todos os vasos sagrados fossem feitos de prata e benzeu alguns artefatos deste material para a paróquia de Roma.

 Santo Urbano I, natural da Itália, é também um dos  grandes  Pontífices caluniado e perseguido por tomar a  defesa dos direitos da  esposa de Cristo. 

Durante seus  oito anos de fiel  guardião da sã doutrina,  distinguiu-se pelo zelo apostólico, que culminou na sua morte em decorrência das perseguições perpetradas  pelo prefeito de Roma, sob o império de  Alexandre Severo.   
  
Foi um santo varão, em justiça e piedade. Com seu exemplo de vida, caráter firme,  mas com espírito manso e amável,  foi responsável por inúmeras conversões, inclusive, de pessoas  de alta classe social, dentre os quais a  de Valeriano, esposo de Santa Cecília e  de Tibúrcio, seu irmão.  

Todos  foram batizados e  zelosamente animados  para que,  por amor a Jesus Cristo,  dessem a  vida, caso fosse necessário. 

Naquele tempo,  os fiéis  doavam  muitas possessões e heranças , que  auxiliavam  no aprimoramento do culto divino,    sustento dos  ministros da Igreja e  dos pobres.   
Santo Urbano,  ordenou que tal patrimônio não pudesse  ser usado, em hipótese  alguma, para outros fins, estabelecendo, por decreto,  graves penas  a quem  viesse   eventualmente a  usurpar as  coisas  eclesiásticas.

Decretou também que o sacramento da  Confirmação fosse  ministrado, após o Batismo,  pelas  mãos de  um bispo.  Foi o primeiro  a  implantar  o uso de ouro, prata e  pedras  preciosas para  de patenas, cálices e  vasos  sagrados, destinados ao  uso do sacrossanto Sacrifício da  Missa.  

Fez reconhecer  que os homens  devem  oferecer ao Senhor,  tudo aquilo que lhes é mais caro e precioso. Era o início da riqueza que marcaria tão notoriamente a história da Igreja Católica.

Embora o catolicismo já desse sinais de sua preocupação com a riqueza no final do século II, o papa não deixou de pensar nos desvalidos. 

Mesmo cultuando os objetos de valor, Urbano I determinou que as esmolas ofertadas à Igreja fossem empregadas exclusivamente em duas frentes, o culto divino e os desvalidos. Ou seja, a Igreja demonstrava já seu perfil dúbio que oscila entre riqueza e pobreza.

Santo Urbano trabalhou,  mas também padeceu muito pela Igreja do Senhor.  Foi vítima de inúmeras perseguições e  acabou sendo preso por ordem do prefeito Almáquio.  

Depois de  sofrer duros ultrajes e  acoites, foi degolado no dia 25 de maio de 230, tendo seu corpo sido lançado para ser consumido por aves e quadrúpedes. Porém, uma santa mulher chamada Maimenia, com sua filha Lucina, recolheram seus restos e o sepultaram no cemitério de Pretextato, na vila Ápia. 

ORAÇÃO
Deus Onipotente e Misericordioso, concedei por intermédio de seu servo fidelíssimo São Urbano I,  que governou sua Santa Igreja com muita sabedoria e priorizou o culto divino e os desvalidos, que nós possamos de bom grado entender as primícias de vosso reino aqui na terra e assim nunca duvidarmos do seu amor misericordioso. Por Nosso Senhor Jesus Cristo que convosco vive e reina. Amém!

SUA FESTA É CELEBRADA NO DIA 25 DE MAIO

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